Pavilhões Permanentes da Expo de Xangai
localização:Rua 1099 Guo Zhan , Nova Área de Pudong, Xangai, China
Razões para visitar:Palco principal da Expo Mundial de Xangai 2010; arquitectura singular
A nossa classificação:★★★★★
Horário de funcionamento:Encerra à Segunda-feira
Embora a Expo de Xangai tenha encerrado em 2010, os excelentes pavilhões do recinto continuam a atrair visitantes de todo o mundo. Por isso, as autoridades decidiram preservar os pontos altos daquele acontecimento: o eixo central e os quatro pavilhões emblemáticos. Estes espaços, símbolos de inovação e sustentabilidade, foram totalmente requalificados com tecnologias de eficiência energética, percursos pedonais arborizados e novos equipamentos culturais. Além disso, criaram-se programas de visitas guiadas multilingues, exposições temporárias dedicadas ao design urbano e uma app interactiva que permite reviver os momentos mais marcantes da Expo, garantindo que a experiência permaneça viva e inspiradora para as gerações futuras.
Um Eixo – Eixo da Exposição Mundial
O eixo da World Expo é uma instalação que integra serviços, negócios e entretenimento. Este eixo é iniciado a partir da entrada do jardim de exposições, conectando as quatro principais salas de exposição do céu e do subsolo. As pessoas podem chegar aos diferentes salões quando estão na parte do jardim de Pudong. Este eixo expressa a imaginação dos designers e apresenta os encantos da ciência e da inteligência do ser humano.
O eixo tem um comprimento de 1.000 metros e uma largura de 100 metros. Cobrindo uma área de 28.000 metros quadrados, é dividido em quatro camadas. Dois estão no solo, enquanto outros dois estão no subsolo. O telhado é projetado como as nuvens no céu azul.
Pavilhão da China
O Pavilhão da China na Expo Mundial de Xangai 2010 foi concebido sob o tema “Sabedoria Chinesa”, convidando cada visitante a empreender uma viagem de descoberta. A narrativa curatorial girava em torno da palavra “encontrar”, e toda a experiência desenrolava-se em três actos. Primeiro, os visitantes entravam nas “Pegadas do Oriente”, um túnel envolto em penumbra onde ecrãs LED gigantes projectavam sombras mutáveis de invenções antigas—papel, tipografia, bússola e pólvora—acompanhadas pelo som abafado de cascos na Rota da Seda. Ao sair, entravam nas “Rotas da Descoberta”, uma rampa espiral panorâmica que subia suavemente enquanto ecrãs exibiam a China de hoje: comboios maglev que serpeiam como setas de prata, explorações solares florescendo no Gobi e crianças em aldeias remotas a frequentar aulas holográficas. No topo, a zona “Acção Baixo-Carbono” abria-se como um jardim luminoso do futuro, onde ladrilhos cinéticos colhiam a energia dos passos para iluminar uma floresta de bambus de fibra óptica e onde névoas‐ecrã mostravam projeções 3-D de cidades-esponja que bebem a chuva de monção.
Arquitectonicamente, o pavilhão era uma carta de amor a cinco milénios de cultura chinesa. A sua silhueta de pirâmide invertida evocava simultaneamente a coroa de um imperador e um vaso de bronze usado para medir arroz, simbolizando abundância e ordem. Os consolos entrelaceados dougong—ampliados vinte vezes—eram esculpidos em madeira compósita moderna, mas pintados do exato vermelho Ming. A grelha do telhado, visível do ar, reproduzia o carácter “田” (campo) em escala monumental, lembrando que a civilização chinesa sempre se fundou na terra. Caracteres selados Diezhuan—cada um um poema em miniatura sobre harmonia—eram recortados a jacto de água nas paredes exteriores; quando o sol os tocava, o edifício parecia brilhar com caligrafia. Até o sistema de drenagem tinha simbolismo: a água da chuva recolhida no telhado escoava por gárgulas de dragão de bronze para um espelho de água interior, fundindo céu, água e arquitectura num único pensamento contínuo.
Horário de reabertura em 2011:
12 de julho de 2011 - 9 de outubro de 2011 (Fechado à segunda-feira, exceto feriados nacionais)
O ajuste de tempo começa a partir de 30 de julho. Horário de abertura: 9h00~17h30 (de terça a sexta-feira, entrada antes das 17h00); 9h00~19h00 (fins de semana e feriados nacionais, entrada antes das 18h30)
Pavilhões Temáticos
Há cinco pavilhões temáticos na Expo Xangai. São eles o pavilhão das pessoas da cidade, o pavilhão da vida da cidade, o pavilhão da cidade da terra, o pavilhão da pegada da cidade e o pavilhão das características da cidade.
Eles estão focados nas ideias de conservação de energia. O antigo edifício de estilo de Xangai é o símbolo da arquitetura de Xangai, bem como da proteção ambiental. É o maior telhado de energia solar do mundo. A área total é de cerca de 30.000 metros quadrados. E a capacidade de geração anual pode fornecer 4000 a 5000 famílias locais de eletricidade usando por um ano inteiro.
Após a exposição, os pavilhões temáticos transformam-se nas salas de exposição padrão para a realização de todos os tipos de exposições. A área em torno dos pavilhões desenvolve-se numa moderna área de serviço de exposições, integrando feiras, reuniões, atividades e alojamento de negócios num só.
Centro Mundial de Exposições
O World Expo Center em 2010 Expo de Xangai será o novo marco de Xangai. A área total é de cerca de 14.200 metros quadrados. Durante o período da exposição, este centro foi servido para entreter os VIPs. É também um local importante para a realização de cerimónias e reuniões.
Simples, mas sério
O World Expo Center foi projetado em uma estrutura simétrica que expressa uma atmosfera séria em um estilo simples. Em ambos os lados, a parede em forma de onda torna-o um edifício moderno permanente.
Depois da Expo Xangai, o World Expo Center torna-se um centro de reuniões de padrão superior, servido principalmente para a realização de todos os tipos de reuniões oficiais e atividades internacionais.
Centro Cultural da Expo Mundial
A exposição cultural da Expo Mundial de Xangai 2010 fez muito mais do que preencher os intervalos entre visitas aos pavilhões; durante 184 dias consecutivos, montou um festival planetário que começava ao nascer do sol com batidas de tambores taiko e terminava depois da meia-noite com vagalumes holográficos a pairar sobre o Rio Huangpu. Cada amanhecer, novos artistas desciam dos comboios-balas e maglevs, os trajes ainda perfumados pelas cozinhas de casa e pelas florestas de montanha. Um cantor mongol de throat-singing partilhava o mesmo palco que momentos antes vibrara com a capoeira brasileira; a seguir, ambos juntavam-se a uma jam session improvisada com um DJ de Joanesburgo, misturando loops de didgeridoo em batidas kwaito enquanto grus projectadas em 3D cruzavam o tecto.
Os visitantes deixaram de ser espectadores para se tornarem co-autores: aprenderam a dobrar painéis solares de origami, programaram papagaios de LED que pintavam desejos no céu nocturno e competiram num dance-off global julgado por avatares de captura de movimento que espelhavam cada balançar de ancas em tempo real. Crianças faziam fila para usar máscaras de realidade aumentada que lhes permitiam falar com um chefe haka maori ou debater soluções climáticas com um ancião inuit projectado como uma escultura de gelo em tamanho real que se derretia lentamente à medida que a conversa aprofundava. Quando as portas se fecharam a 31 de Outubro de 2010, o recinto não se silenciou; antes, os espaços mais luminosos—entre eles a antiga Sala da Expo Cultural—foram integrados no tecido da cidade como o Centro Cultural da Expo Mundial. Paredes retrácteis abrem-se agora para o rio, transformando o edifício num anfiteatro onde os habitantes de Xangai se reúnem todos os fins de semana para continuar o diálogo iniciado em 2010, provando que uma exposição de seis meses pode germinar décadas de intercâmbio.
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