Museu Nacional de Seda da China

localização:  Rua Yuhuangshan, Distrito de Shangcheng, Hangzhou, Província de Zhejiang, China

Razões para visitar:Um lugar perfeito para conhecer uma grande variedade de tecidos de seda e dados históricos.

A nossa classificação:  ★★★★★

Horário de funcionamento:

9h00-17h00 (terça a domingo)

12h00-17h00 (às segundas-feiras)

 

Localizado ao pé da Montanha Jade, o Museu da Seda da China ocupa uma área de 48.000 metros quadrados. O museu visa apresentar as brilhantes realizações da indústria da seda na China e sua rica cultura sericícola. É o primeiro museu nacional de seda do país e também o maior do mundo em escala.

 

Atualmente, o Museu da Seda da China divide-se em quatro grandes sectores: Galeria da Rota da Seda, Galeria do Património Cultural Imaterial, Galeria de Restauração e Exposição, e Galeria de Moda. A Galeria da Rota da Seda centra-se na seda tradicional e histórica da China, destacando a “Rota da Seda”. A Galeria do Património Cultural Imaterial apresenta todo o conjunto de técnicas relacionadas com a sericicultura, estamparia, tingimento e bordado em todo o país, incluindo sobretudo a recolha de ferramentas e amostras.Na Galeria de Restauração e Exposição procede-se à identificação, testes, restauro e conservação de têxteis e artefactos correlatos exumados e preservados em várias regiões da China.  Por sua vez, a Galeria de Moda está estreitamente ligada ao presente e à moda, exibindo numerosos trajes e acessórios de moda chineses e ocidentais.

Ao entrar no Museu da Seda da China, o primeiro espaço que se depara é a Sala de Relíquias Históricas. Aqui, a história da seda começa no Neolítico e atravessa as dinastias Song, Liao, Yuan, Ming e Qing até chegar aos dias de hoje. Cada peça têxtil é testemunha do passado: desde os bordados dos períodos Han e Tang até as sedas imperiais de Ming e Qing, cada fragmento carrega a técnica e a estética da sua época.

 

A Galeria do Bicho-da-Seda

 

A Galeria do Bicho-da-Seda revela os segredos da natureza do bicho-da-seda, desde o inseto até à fibra que produz. Na Galeria de Tingimento e Tecelagem, o processo de tecelagem e de tingimento de seda ocupa o centro do palco: maquetes de antigos teares mostram de forma viva como era a produção têxtil na China antiga. Aqui, os visitantes podem experimentar com as próprias mãos a produção artesanal da seda e sentir a complexidade e a exatidão desta arte.

O Corredor da Rota da Seda recria

 

O Corredor da Rota da Seda recria, através de grandes mapas e de preciosidades têxteis dos períodos Han e Tang exumadas em escavações, os traçados exactos da Rota Terrestre das Estepes e da Rota Marítima. Este não era apenas um canal de comércio de mercadorias, mas também um elo de intercâmbio cultural; a história da Rota da Seda ganha vida aqui de forma vibrante.

A Galeria das Realizações Modernas

 

A Galeria das Realizações Modernas apresenta as conquistas alcançadas pela China, desde a fundação da República Popular, na produção, na investigação científica e no comércio exterior da seda. Os designs e as técnicas contemporâneos revelam uma fusão perfeita entre tradição e modernidade, oferecendo uma interpretação actual da seda em toda a sua plenitude.

 

No Museu da Seda da China, além de conhecer a história e as técnicas da seda, também se pode aprender a escolher e a conservar esta fibra. A seda de alta qualidade costuma apresentar maior brilho e toque suave; lavar e guardar correctamente prolonga a sua vida útil e preserva o brilho e a textura originais.

A Biblioteca de Documentação Xinyou

 

A Biblioteca de Documentação Xinyou, baptizada em homenagem aos dois veteranos do setor sericícola e têxtil chineses Zhu Xinyu e Jiang Youlong, funciona como um centro de informação têxtil. Reúne amostras de tecidos modernos, arquivos pessoais de figuras notáveis da indústria, bem como publicações e suportes audiovisuais — nacionais e estrangeiros — de valor histórico relacionados com a história da sericicultura e da seda, da indumentária e do vestuário, da arqueologia têxtil e da Rota da Seda. Servindo-se de tecnologias contemporâneas, o centro regista e organiza todo esse material para fornecer serviços de informação e imagem que apoiam a investigação científica na área têxtil.

 

A China é a berço mundial da seda e ficou célebre pela invenção das técnicas de cultivo de amoreiras, criação de bichos-da-seda, fiatura e tecelagem, sendo conhecida como o “País da Seda”. Ao longo de milênios, a seda chinesa, com seu encanto singular, cores deslumbrantes e rica carga cultural, escreveu páginas brilhantes na história da civilização chinesa. Ao mesmo tempo, foi ela que deu origem à Rota da Seda; enquanto protagonista dessa via, os produtos de seda, bem como as técnicas de produção e a arte associadas, tornaram-se o seu conteúdo mais importante, espalhando-se por todo o mundo e contribuindo de forma notável para o intercâmbio entre as civilizações do Oriente e do Ocidente. Desde tempos pré-históricos, a seda chinesa cresceu lado a lado com a civilização chinesa e, até hoje, continua tão radiante quanto uma flor em plena floração.

A exposição intitula-se “Caminho de Brocado – A Seda Chinesa e a Rota da Seda” e está dividida em oito unidades que, valendo-se de peças-primas como os tecidos Han e Tang exumados ao longo da própria Rota da Seda, contam ao público os cinco mil anos de glória da seda chinesa e a longa viagem que levou a fibra do Extremo Oriente ao Ocidente. No segundo andar, cinco unidades – Origem no Oriente (período pré-histórico), Ritmos Zhou e Harmonia Han (Período dos Reinos Combatentes, Qin e Han), Grande Viragem da Rota da Seda (Wei, Jin e Dinastias do Sul e do Norte), Síntese Ecuménica (Sui, Tang e Cinco Dinastias) e Estilos Divergentes entre Norte e Sul (Song, Liao, Jin e Yuan) – revelam a história da seda chinesa desde a sociedade pré-histórica até ao período Song-Yuan e registram os intercâmbios culturais entre Oriente e Ocidente em cada fase da Rota da Seda. No terceiro andar, três unidades – Ritos e Esplendor (períodos Ming e Qing), Transmitir o Passado, Abrir o Futuro (período moderno) e Um Novo Capítulo (contemporaneidade) – traçam a evolução da seda de Ming-Qing até os dias de hoje; entre as sedas de Ming-Qing estão expostos tecidos de alta qualidade como o veludo de Zhangzhou e o brocado Zhuanghua, além de peças que refletem o sistema ritual feudal: roupas de dragão, roupas de serpente, tecidos para vestes, placas insígnia da dinastia Qing, vestes oficiais, roupas bordadas masculinas e femininas de Ming-Qing e sedas de exportação do final da dinastia Qing.

O Museu da Seda da China não é apenas um tesouro da seda, mas também uma ponte entre culturas. Aqui, a história da seda é contada e o seu encanto plenamente revelado. Quer sejam visitantes apaixonados pela seda, quer investigadores em busca de conhecimento cultural, este é um lugar único para aprender e viver a experiência.

 

Como ir lá?

 

Saia na saída B da estação “Dongyue” da linha 3 do metro, transfira-se para os autocarros 12 ou 42 e desça na paragem “Museu da Seda”; ou apanhe directamente as linhas 31, 87 ou 133 até ao n.º 73-1 da estrada Yuhuangshan. Para táxi ou viatura de aluguer com motorista, indique como destino “Museu da Seda da China”.

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